Sábado, 30 de Novembro de 2013

Simão Sabrosa: «As mudanças não nos desconcentram»

© Mundo Deportivo

 

Pouco mais de dois meses demorou Simão Sabrosa a conceder-me uma entrevista para o Mundo Deportivo. Mas, depois de muita luta dialética positiva, por fim o internacional português cedeu às nossas "pressões". Desde a sua chegada ao Espanyol, podiam-se contar pelos dedos de uma mão as conferências de imprensa que concedeu. E, a título individual, esta é a primeira que concede a um meio desportivo depois de muitos, muitos meses. Nela, o extremo desvendará os motivos do seu "silêncio", o que pensa do futuro e presente do Espanyol e o continuar na equipa até acabar o seu contrato no próximo 30 de Junho.

Sabe que muitas pessoas apostavam que nao me iria conceder esta entrevista?
Pois, já vi que sim. Deveria ter apostado porque havia ganho a aposta.

Porque é tão relutanto em falar com os meios de comunicação?
Sou uma pessoa que sempre deu a cara nas equipas onde estive. Fui capitão em todas elas e nunca me escondi. Mas aqui encontrei-me numa situação muito dificil quando Pochettino me tirou da equipa. Alguns meios de comunicação começaram a falar de uma situação que não conheciam e não diziam a verdade. Decidi desconectar para que não me causassem mais dano e por isso deixei de falar. Adoptei uma forma para proteger-me e preferi "expressar-me" em campo.

O que é que lhe magoou tanto?
Que dissessem mentiras como que eu queria deixar o Espanyol e que tinha discutido com Pochettino. Saí da equipa sem saber o motivo e até hoje ainda não o sei. Nunca me disse nada. Não o entendi mas respeitei a decisão porque ele era o treinador e era ele quem decidia. Eu sou um profissional e desde o primeiro dia que cheguei sempre me entreguei ao máximo, tanto nos treinos como dentro de campo. Uns dias as coisas saem melhores e outros piores, mas tento trabalhar ao máximo para trazer o melhor para a equipa. Os meus companheiros valorizam-me e gostam de mim, e para mim isso é o mais importante.

Está a viver agora, então, o seu melhor momento desde que chegou ao Espanyol?
Sim. Aqui sou feliz, estou bem fisicamente, sinto-me bem e a equipa voltou a ganhar. Desde a chegada de Aguirre as coisas mudaram muito para todos.

Esta temporada começaram bem, depois vieram os maus resultados e no passado domingo ganharam ao Rayo em Vallecas. Muitos são os que pensam que a dinâmica negativa a pode "provocar" o próprio técnico pelas suas "surpresas" nas listas. A equipa sente-se "descentralizada" com as contínuas mudanças de Javier Aguirre nas convocatórias e nos "onze"?
Não, de nenhuma maneira. As mudanças do mister não nos descentralizam porque ele é muito claro nas propostas de cada jogo. Depende do rival, jogamos com um ou outro sistema e preparamos o encontro de forma distinta. Sempre disse que confia em todos pois temos uma boa equipa. Em cada jogo utiliza aquela que acredita que é a melhor equipa para ganhar. Isso faz com que ninguém baixe os braços e que trabalhemos mais porque se não jogamos uma semana podemos fazê-lo para a próxima e estamos todos conectados.

Falando de Aguirre, muitos dizem que Simão é o "menino mimado" do técnico mexicano porque está sempre nas suas alineações...
Não, isso não é assim. Não sou o "menino mimado" do Aguirre. Quando jogo é porque o treinador me vê bem e acredita que posso ajudar a equipa. Não jogo por jogar. A quem diz isso recordo que estive no banco e inclusive me deixou na bancada. No campo tento sempre demonstrar porque jogo. Não podem dizer que sou o "menino mimado" porque sou um profissional, levo muitos anos no futebol e não necessito de andar de mão dada com o "pai" desportivo. Trabalho sempre ao máximo, ajudo os meus companheiros em tudo o que posso, e é o mais importante.

No último encontro no Cornellà-El Prat diante do Sevilla, a "afición" o assobiaram quando o técnico mexicano o substituiu. Suponho que isso o maguou...
Sim, doeu muito que os adeptos me assobiassem. Mas aceito e respeito a decisão dos seguidores porque têm todo o direito de se expressarem livremente. Trabalharei para que esses assobios se convertam em aplausos. Em geral, acredito que eles estão muito contentes comigo. Ao menos me demonstram isso quando falam comigo na rua. Aquilo já pertence ao passado.

Como é que você explica a queda do Espanyol após um grande início?
É normal porque a Liga é muito igualada à exepção do Atlético, Barça e Madrid. Qualquer uma pode ganhar em qualquer campo. É um Campeonato muito equilibrado.

Ganharam ao Rayo e...
Agora é vencer à Real ainda que não seja fácil. Há que continuar trabalhando e as coisas saírão porque temos uma equipa com qualidade. Não podemos perder a concentração nos jogos e há que encontrar o equilibrio defensivo e ofensivo.

Onde pode chegar esta equipa?
Primeiro temos que sumar 42 pontos. Devemos estar focados em ir jogo a jogo, trabalhar e ser humildes. Depois já marcaremos outros objectivos mas não pode ser que na 3ª jornada se começe a falar da Europa.

Está a Copa...
Estamos muito entusiasmados com esta competição e queremos chegar o mais longe possivel, ainda que saibamos que não será fácil. Não estamos para perder nada e claro que o mister utilizará, como sempre, aquela que acredita que será a melhor equipa para ganhar mas também temos que ir eliminatória a eliminatória. E o Jaén é o primeiro rival.

Acaba o contrato no próximo 30 de Junho. Gostaria de renovar?
Sinto-me bem na equipa e no clube. Vou trabalhar diariamente com grande entusiasmo. Estou confortável e porque não continuar? Nasci com uma bola e sou feliz a jogar. Não penso, de momento, em retirar-me do futebol.

 


Fonte: Traduzido de Mundo Deportivo

publicado por Sara Branco às 22:25
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Domingo, 24 de Novembro de 2013

Simão Sabrosa na goleada do Espanyol frente ao Rayo Vallecano

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© RCD Espanyol

 

Em Vallecas, o Espanyol realizou uma boa exibição e dominou a equipa caseira, que atravessa um período complicado e ocupa a penúltima posição da Liga BBVA. No final, os catalães terminaram com uma goleada tranquila (1-4). Pizzi não saiu do banco de suplentes, Simão Sabrosa entrou aos 63 minutos.


Não há que esconder. O Rayo Vallecano começou a partida frente ao Espanyol de forma mais ou menos equilibrada, mas a balança pesou para o lado dos visitantes, a partir do momento em que o guarda-redes Rubén foi expulso (25', cartão-vermelho). Sergio García concretizou a grande-penalidade resultante desse lance e voltou a faturar da mesma forma, aos 51 minutos.

À entrada para os últimos dez minutos, Saúl ainda reduziu para o Rayo Vallecano e relançou o encontro (80'). No entanto, o Espanyol não deu espaço para devaneios e 'matou' o encontro com novo tento de Sergio García (83'). O espanhol de 30 anos apontou um 'hat-trick' e, aos 85', o romeno Christian Stuani fechou a contagem para a equipa visitante.

Com este triunfo, o Espanyol quebrou uma série de quatro rondas sem conhecer o sabor da vitória e colocou-se às portas da Europa. A equipa orientada por Javier Aguirre é oitava classificada, com 18 pontos. Por seu turno, o Rayo Vallecano ocupa um preocupante penúltimo lugar, com apenas 12 pontos.

 

Fonte: Futebol365

publicado por Sara Branco às 19:46
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Domingo, 10 de Novembro de 2013

Sevilha ganha um jogo bem português

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O Sevilha, adversário do Vitória de Guimarães na fase de grupos da Liga Europa, foi a Barcelona derrotar o Espanhol por 3-1. Em campo estiveram cinco jogadores portugueses: Simão, rendido por Pizzi aos 70', e do outro lado Beto, Carriço e Diogo Figueiras.

O Sevilha marcou bem cedo, aos 3', por Fazio, e depois aos 10' por intermédio de Vitolo. O Espanhol reagiu a este início demolidor com um golo de Garcia aos 24' e foi com o 1-2 no marcador que chegou o intervalo.

Na segunda parte, Bacca fez o 3-1 final para o Sevilha, que assim soma 16 pontos e ultrapassa o Espanhol (15) no campeonato, após 13 jornadas.

 

Fonte: O Jogo

publicado por Sara Branco às 17:22
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Sábado, 2 de Novembro de 2013

Barcelona passa dificuldades mas vence Espanyol

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© RCD Espanyol
A equipa «blaugrana’ não teve tarefa nada fácil em Camp Nou frente aos rivais do Espanyol. Um único golo acabou por chegar para chegar a uma vitória mais complicada do que seria de esperar à primeira vista.

A jogar perante o seu público, o Barcelona começou o jogo na sua habitual toada de posse de bola na tentativa de descobrir caminhos para a baliza do Espanyol, à guarda de Francisco Casilla. Com Lionel Messi muito apagado durante todo o encontro, era Iniesta e Neymar quem agitavam o jogo atacante catalão.

Foi apenas aos 68 minutos que o Barcelona descobriu o caminho para a baliza do Espanyol: de uma assistência de Neymar surgiu o golo do chileno Alexis Sánchez. Foram mais três pontos para o líder do campeonato espanhol, que desta forma aumentou a sua vantagem de forma provisória para quatro pontos sobre o Atlético Madrid, que vai defrontar o Athletic Bilbao.

Fonte: Futebol365
publicado por Sara Branco às 10:54
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Sexta-feira, 1 de Novembro de 2013

Simão e Pizzi de fora do derby com o Barcelona

© RCD Espanyol


As ausências de Simão Sabrosa e Pizzi são as principais surpresas na lista de 18 convocados do Espanhol para o derby da Catalunha desta sexta-feira, às 20 horas, diante o Barcelona.

Além dos portugueses, destaca ainda para as ausências de Mattioni e Stuani.

Em sentido inverso, destaque para a inclusão do médio Sergio Tejera. Sidnei, defesa-central cujo passe pertence ao Benfica, e Capdevilla, antigo lateral esquerdo dos encarnados, continuam a ter a confiança de Javier Aguirre, treinador dos periquitos.

Lista de 18 convocados: Germán, Raúl Rodríguez, Víctor Sánchez, Tejera, Sidnei, Thievy, Sergio García, Capdevila, Lanzarote, Casilla, David López, Héctor Moreno, Fuentes, Colotto, Álex Fernández, Abraham, Córdoba e Torje.


Fonte: A Bola

publicado por Sara Branco às 12:23
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